terça-feira, 27 de setembro de 2011

Texto Magali Cabral

Cabral inicia o texto abordando o conceito de cultura e de museu, defendendo a ideia de que a cultura é constitutiva e interpretativa, e que a museologia é a ciência dos fatos museológicos, que por sua vez constituem-se na relação entre o Objeto e o Homem. Cabral afirma também que o museu é uma instituição cultural que pode possibilitar que a grande diversidade cultural  seja revelada, sendo uma plataforma para um diálogo comum, que restaure as relações humanas.
Ao contrário de Maria de Lourdes Horta, que propõe um passo a passo para a educação nos museus, Magali Cabral diz que a educação não se faz a partir de um método, entendido no sentido de manual. Segundo ela, o método se faz de acordo com cada situação e cada grupo, em uma visão construtivista. Assim, a educação se dá através de um processo, e não de um método.
Outra questão abordada por Cabral diz respeito à situação dos visitantes quando visitam o museu, chamando a atenção para os três contextos que influenciam o visitante:
- o contexto pessoal: a bagagem pessoal que o visitante já possui
- o contexto social: se o visitante está só ou em grupo, como a equipe do museu irá interagir com ele.
- o contexto físico: compreende a arquitetura do edifício e as sensações provocadas pelas características do ambiente.
Conclui o texto lembrando que a educação para o patrimônio é uma forma de mediação que propicia a diversos públicos a possibilidade de interpretar bens culturais, atribuindo-lhe os mais diversos sentidos.

Atividade II - Mapa conceitual a partir do texto de Regis Ramos

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Texto A Danação do Objeto, de Regis Ramos

O texto de Ramos tem foco no ensino da história através do objeto, utilizando Paulo Freire como fonte de referência para a metodologia que propõe.
É importante ressaltar que, para Paulo Freire, educador brasileiro da década de 50, a educação perde seu aspecto formal, a educação se faz na coletividade, trazendo uma ideia diferente da chamada educação bancária vigente. Paulo Freire trabalha com o conceito de palavra geradora, sugerindo que cada aluno traga suas palavras geradoras, rompendo com o sistema dominante na alfabetização, o de emissor-receptor, e sugerindo um modelo dialógico de educação.
Regis Ramos transpõe essa metodologia para o museu, utilizando objetos geradores como método de ensino, lembrando que os objetos geradores devem fazer parte da vivência das crianças. Entretanto, Regis critica a visita ao museu que não explora o olhar, afirmando que, nem o museu e nem o educador estão preparados para educar através dos objetos, que poderiam ser melhor utilizados como instrumentos na educação. Ao longo do texto, refere-se muito à questão do tempo, fazendo constante relação entre o ontem e o hoje, para que as crianças aprendam a partir da cultura material, a partir da vivência de cada aluno.